António Peixinho

António Peixinho foi uma das glórias do automobilismo português, vencendo inúmeras competições em Portugal e em Angola

Foi no início da década de 1960 que António Peixinho arrancou com a sua bem-sucedida carreira desportiva no automobilismo, que ultrapassou as fronteiras ao participar e vencer provas internacionais.

O seu primeiro feito, conhecido internacionalmente, foi o Grande Prémio de Angola de 1964, que concluiu em 5º lugar, no Ferrari 250 GTO nº3, da “Écurie Francorchamps”. A par das provas disputadas em Angola, António Peixinho competiu também no Continente, como aconteceu no ano de 1965, quando, ao volante de um Lotus Elan, venceu a Rampa do Montejunto. Em Junho de 1967, venceu a categoria “Turismo” (Grupo 1 e 2) do I Circuito da Granja do Marquês. No ano seguinte, no Rallye TAP, António Peixinho, fazendo equipa com “Jocames”, levou o seu Morris Cooper S ao terceiro lugar da classificação geral.

Mais tarde, em 1969, nas “Seis horas de Vila Real”, o piloto aveirense liderou, com o seu Alfa Romeu 1750, a categoria “Turismo de Série”, instituída nesse ano pela Comissão Desportiva Nacional.

Em Angola, António Peixinho tinha como grande rival Nicha Cabral, o primeiro piloto português a correr na Fórmula1. Em 1971, nas Seis Horas de Nova Lisboa, a vitória coube a Nicha Cabral, que impôs o seu BMW 2800CS ao Alfa Romeu T33, de António Peixinho. Mais tarde, os dois pilotos partilharam o volante do Lola T2292 BMW Schnitzer, para disputar as Seis horas de Nova Lisboa.